Um dia, a vida, desejou que nossas vidas se cruzassem
como estranhos que se chocam em um curvar de esquinas.
Meu caro amigo, entre nós se fez um elo de cumplicidade; irmandade
fortificada em tantos virar de copos, confissões e camaradagem explicita.
Solenes noitadas em que sorrimo-nos divertindo enquanto o sol revelava todo
seu esplendor.
Amigo, meu velho amigo, já somos crescidos, alguns fios brancos denunciam
meus anos que avançam feito ondas revoltas em rochedos inocentes, enquanto
a vida ainda me sorri dignamente.
Certo dia, meu bom amigo, bons ventos o levaram para novas aventuras e desafios.
Temos hoje, velho companheiro, uma vida de homens responsáveis, deixamos de
lado nossas meninices e molecagens. Bons tempos aqueles.
Caro amigo ausente, que o tempo não consiga apagar tais lembranças;
Que tais ventos, que um dia nos fez distantes, possa novamente nos unir;
Que um dia, tão breve dia, o elo rompido se refaça e novos amigos se façam
e refaçam, inspirados naquilo que um dia fomos.
Amigo, que sejamos autenticos, sempre, até que novos ventos nos soprem forte,
e o impulso de voar nos lance para novas aventuras;
Que assim, seja
Amém