Um dia, a vida, desejou que nossas vidas se cruzassem
como estranhos que se chocam em um curvar de esquinas.
Meu caro amigo, entre nós se fez um elo de cumplicidade; irmandade
fortificada em tantos virar de copos, confissões e camaradagem explicita.
Solenes noitadas em que sorrimo-nos divertindo enquanto o sol revelava todo
seu esplendor.
Amigo, meu velho amigo, já somos crescidos, alguns fios brancos denunciam
meus anos que avançam feito ondas revoltas em rochedos inocentes, enquanto
a vida ainda me sorri dignamente.
Certo dia, meu bom amigo, bons ventos o levaram para novas aventuras e desafios.
Temos hoje, velho companheiro, uma vida de homens responsáveis, deixamos de
lado nossas meninices e molecagens. Bons tempos aqueles.
Caro amigo ausente, que o tempo não consiga apagar tais lembranças;
Que tais ventos, que um dia nos fez distantes, possa novamente nos unir;
Que um dia, tão breve dia, o elo rompido se refaça e novos amigos se façam
e refaçam, inspirados naquilo que um dia fomos.
Amigo, que sejamos autenticos, sempre, até que novos ventos nos soprem forte,
e o impulso de voar nos lance para novas aventuras;
Que assim, seja
Amém
Inphynito Particular
domingo, 28 de agosto de 2016
segunda-feira, 2 de maio de 2016
Folhas de Outono
Eu ainda estou aqui, deitado em mil lençóis
E sinto seu calor, bem próximo a mim
Seu cheiro e sorriso, ainda posso sentir...
Lá fora o vento sopra a chuva na janela
Os dias cinzas também possuem encanto
Não importa quanto tempo, me espera...
Eu já venho
Eu já chego
E me achego
Venho de pé em pé, por caminhos tortos
Contando e desenhando desilusões
Em meio a tempestade meus passos
tropeçam nos seus
O céu se abre, o sol me aquece, minha
pele arrepia como na primavera. Explode
como cores, flores, aromas, amores
Não importa onde iremos, me espera...
Eu já venho vindo
Eu já chego logo
E me aconchego
As folhas de outono cobrem o chão
O amarelo das tardes sobre seus cabelos
De longe lhe vejo, o mesmo sorriso,
o mesmo brilho no olhar onde me vejo
Não importa quando e onde, a gente vai junto
Eu já estou aqui
Você e Eu
Só um
E sinto seu calor, bem próximo a mim
Seu cheiro e sorriso, ainda posso sentir...
Lá fora o vento sopra a chuva na janela
Os dias cinzas também possuem encanto
Não importa quanto tempo, me espera...
Eu já venho
Eu já chego
E me achego
Venho de pé em pé, por caminhos tortos
Contando e desenhando desilusões
Em meio a tempestade meus passos
tropeçam nos seus
O céu se abre, o sol me aquece, minha
pele arrepia como na primavera. Explode
como cores, flores, aromas, amores
Não importa onde iremos, me espera...
Eu já venho vindo
Eu já chego logo
E me aconchego
As folhas de outono cobrem o chão
O amarelo das tardes sobre seus cabelos
De longe lhe vejo, o mesmo sorriso,
o mesmo brilho no olhar onde me vejo
Não importa quando e onde, a gente vai junto
Eu já estou aqui
Você e Eu
Só um
quinta-feira, 7 de janeiro de 2016
31 do doze de 2015
Era só mais uma noite comum a seus olhos.
Rodeado por gente vestida de branco, luzes
e cerveja servida em copos de plástico ondulado.
Suas ideias vagavam por ali como se não quisesse
estar ou permanecer ali, observava inerte as
últimas horas do ano.
Fora por convite de um amigo próximo, que há horas
sumira nos braços de outro. Mal se viram e uma labareda de
emoções tomou conta deles e se perderam um nos lábios do outro.
E assim, seguiam se as horas, os cumprimentos e proclamas da noite.
O céu se iluminou, abraços e beijos desconhecidos pelo calor
do momento enquanto alguns ainda buscavam registro em preto
e branco nos braços de outrem.
E já não esperava por nada, apenas erguia os olhos para a escuridão do
céu e vislumbrava a dança de luzes em neon que iam se apagando
deixando um rastro de pólvora sufocante no ar.
Alguém o observava, do outro lado. Lá estava, todo alinhado, também de branco.
Já ele, usava regata e bermuda, deixado de lado com um copo pela metade,
já não importava o que bebia.
O céu retomara sua imponência escura e infinita, a bebida amargara em sua
boca e nada mais.
Dois passos à frente, agora eram próximos mas ainda estranhos, se encararam.
Sabe dançar forró? Perguntou.
Sei. Respondeu e sorriu.
Tinha um sorriso branco, cabelo engomado, queria mesmo um papo.
O outro, fora traído pelo olhar curioso e as palavras simplesmente fluíam, ora
em respostas, ora em perguntas ou apenas seguindo o fluxo ditado pelo primeiro.
Tivera sua atenção roubada, suavemente furtada e atraída para Ele.
Dançaram ou ao menos tentaram em meio aos tropeços negáveis à um
dançarino.
Sorriram. E entre assuntos e olhares, também se tocaram algumas vezes, queriam
crer no momento.
Não sabiam do incrível ano que viria pela frente.
O acaso os ligaram e os prenderam em sentimento fundamentado.
Já era dia e o sol tomou lugar da lua.
Já era tarde para eles, pois havia chegado ali a primavera.
E em seus peitos, já nasciam flores.
Rodeado por gente vestida de branco, luzes
e cerveja servida em copos de plástico ondulado.
Suas ideias vagavam por ali como se não quisesse
estar ou permanecer ali, observava inerte as
últimas horas do ano.
Fora por convite de um amigo próximo, que há horas
sumira nos braços de outro. Mal se viram e uma labareda de
emoções tomou conta deles e se perderam um nos lábios do outro.
E assim, seguiam se as horas, os cumprimentos e proclamas da noite.
O céu se iluminou, abraços e beijos desconhecidos pelo calor
do momento enquanto alguns ainda buscavam registro em preto
e branco nos braços de outrem.
E já não esperava por nada, apenas erguia os olhos para a escuridão do
céu e vislumbrava a dança de luzes em neon que iam se apagando
deixando um rastro de pólvora sufocante no ar.
Alguém o observava, do outro lado. Lá estava, todo alinhado, também de branco.
Já ele, usava regata e bermuda, deixado de lado com um copo pela metade,
já não importava o que bebia.
O céu retomara sua imponência escura e infinita, a bebida amargara em sua
boca e nada mais.
Dois passos à frente, agora eram próximos mas ainda estranhos, se encararam.
Sabe dançar forró? Perguntou.
Sei. Respondeu e sorriu.
Tinha um sorriso branco, cabelo engomado, queria mesmo um papo.
O outro, fora traído pelo olhar curioso e as palavras simplesmente fluíam, ora
em respostas, ora em perguntas ou apenas seguindo o fluxo ditado pelo primeiro.
Tivera sua atenção roubada, suavemente furtada e atraída para Ele.
Dançaram ou ao menos tentaram em meio aos tropeços negáveis à um
dançarino.
Sorriram. E entre assuntos e olhares, também se tocaram algumas vezes, queriam
crer no momento.
Não sabiam do incrível ano que viria pela frente.
O acaso os ligaram e os prenderam em sentimento fundamentado.
Já era dia e o sol tomou lugar da lua.
Já era tarde para eles, pois havia chegado ali a primavera.
E em seus peitos, já nasciam flores.
sábado, 8 de agosto de 2015
Sonhos e cores
Sonho acordado com os pés em núvens
Espero no amanhã o amor que me tens hoje
E em meu peito, bate o seu coração
O meu pensar em seu braço repousa.
E eu sonho cores com aroma de flores.
Sonho com sorriso nos lábios
Ouço o vento sussurrar seu nome
E você é o meu primeiro pensar do dia.
Sonho cores pra lhe desejar mais amores.
Sonho em viagens constantes e belas
Para que o amanhã seja melhor do que hoje
E ao meu lado, seu cheiro guardado
Sonho de dia, tarde e noite.
Espero ansioso por seu retorno
Para que a noite, seja longa como em meus sonhos
E em meu peito zelar por seu sono
E em seu sono embalar mais um sonho.
Espero no amanhã o amor que me tens hoje
E em meu peito, bate o seu coração
O meu pensar em seu braço repousa.
E eu sonho cores com aroma de flores.
Sonho com sorriso nos lábios
Ouço o vento sussurrar seu nome
E você é o meu primeiro pensar do dia.
Sonho cores pra lhe desejar mais amores.
Sonho em viagens constantes e belas
Para que o amanhã seja melhor do que hoje
E ao meu lado, seu cheiro guardado
Sonho de dia, tarde e noite.
Espero ansioso por seu retorno
Para que a noite, seja longa como em meus sonhos
E em meu peito zelar por seu sono
E em seu sono embalar mais um sonho.
domingo, 28 de junho de 2015
Nosso começo
E foi nesses nossos horários loucos que nos encontramos.
Fogos e luzes.
Eu que nem pensava me apegar a nada e ninguém.
Recomeço com festa vestido de branco.
Tudo novo, de novo e você aos poucos veio chegando.
Se aconchegando.
Passos tortos de forró, foi me levando. Fomos caminhando
com seu jeito manso. Me embalando.
E cá estou
Cá estamos
Cantando
Dançando
Amando.
domingo, 4 de janeiro de 2015
Fonte da Juventude
De repente deu saudade do momento em que entrei naquela lagoa.
Só eu ali, em sua imensidão. Eu, Gabriel, o guia e o som do vento
que ia longe levando grãos de areia pra outros cantos do Maranhão.
O Sol, imponente pintava a água em azul, verde e dourado, outras
vezes prateado.
A pele logo acentuou um tom moreno avermelhado, senti o calor do sol
no corpo, respirei fundo um ar novo. Alimentei o espírito.
E era aquilo paisagem de cinema? Deserto e seu oásis particular? Meu Inphynito Particular.
Abri os olhos, sorri e sumi dentro daquelas águas mornas e transparentes
dos lençóis e lá deixei meus prantos, medos e cansaço.
Surgi revigorado.
No coração, só habitava em mim amor e paz. O peito pulsava mais forte.
Naquele momento eu era mais jovem.
E jovem permaneci.
Só eu ali, em sua imensidão. Eu, Gabriel, o guia e o som do vento
que ia longe levando grãos de areia pra outros cantos do Maranhão.
O Sol, imponente pintava a água em azul, verde e dourado, outras
vezes prateado.
A pele logo acentuou um tom moreno avermelhado, senti o calor do sol
no corpo, respirei fundo um ar novo. Alimentei o espírito.
E era aquilo paisagem de cinema? Deserto e seu oásis particular? Meu Inphynito Particular.
Abri os olhos, sorri e sumi dentro daquelas águas mornas e transparentes
dos lençóis e lá deixei meus prantos, medos e cansaço.
Surgi revigorado.
No coração, só habitava em mim amor e paz. O peito pulsava mais forte.
Naquele momento eu era mais jovem.
E jovem permaneci.
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
O tempo, presente
Eu queria ouvir o barulho da chuva,
sentir o vento dançar com as folhas,
tocar a brisa antes da tempestade.
Ser o primeiro a ver o Arco-íris,
o instante em que surge o raio de sol,
o cantar dos pássaros e a gota tilintar
numa poça d'água.
Queria ser à tarde que anuncia a alvorada,
o toque vermelho aveludado no céu,
o canto da cigarra, o fruto maduro que seduz
o olhar e os lábios.
Queria ser à noite e seus mistérios, o caçador
e a caça, o olhar atento dos lobos, o voo silencioso
da coruja, o abraço no peito. O encaixe perfeito, o
justo sono.
Queria ser o tempo, voltar ao passado num instante
em que a memória ensaia o esquecimento. Ter seu
tempo. Ser teu, por todo tempo. Seu momento presente,
seu melhor presente.
Ser teu e teu e teu é o nosso tempo.
sentir o vento dançar com as folhas,
tocar a brisa antes da tempestade.
Ser o primeiro a ver o Arco-íris,
o instante em que surge o raio de sol,
o cantar dos pássaros e a gota tilintar
numa poça d'água.
Queria ser à tarde que anuncia a alvorada,
o toque vermelho aveludado no céu,
o canto da cigarra, o fruto maduro que seduz
o olhar e os lábios.
Queria ser à noite e seus mistérios, o caçador
e a caça, o olhar atento dos lobos, o voo silencioso
da coruja, o abraço no peito. O encaixe perfeito, o
justo sono.
Queria ser o tempo, voltar ao passado num instante
em que a memória ensaia o esquecimento. Ter seu
tempo. Ser teu, por todo tempo. Seu momento presente,
seu melhor presente.
Ser teu e teu e teu é o nosso tempo.
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