terça-feira, 2 de outubro de 2012
Pés no chão
Me lembro do menino que corria descalço,
livre, brincando em ser piloto de avião.
Braços abertos, voos rasantes. Sonho alto. Inocência.
Menino que desvendava mistérios, descobria tesouros,
moedas de ouro recheadas de chocolate barato. Menino de ouro.
Menino super-herói que protegia o mundo dos monstros,
resgatava a mocinha e virava rei, pois rei há muito já era.
Menino de pés no chão, bicho de pé, pé de moleque.
Menino crescido virou gente grande, com deveres a cumprir.
Menino homem, tem que trabalhar. Não anda mais com os pés no chão, nem corre de braços abertos. Nem sonha
livre, brincando em ser piloto de avião.
Braços abertos, voos rasantes. Sonho alto. Inocência.
Menino que desvendava mistérios, descobria tesouros,
moedas de ouro recheadas de chocolate barato. Menino de ouro.
Menino super-herói que protegia o mundo dos monstros,
resgatava a mocinha e virava rei, pois rei há muito já era.
Menino de pés no chão, bicho de pé, pé de moleque.
Menino crescido virou gente grande, com deveres a cumprir.
Menino homem, tem que trabalhar. Não anda mais com os pés no chão, nem corre de braços abertos. Nem sonha
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