Me lembro do menino que corria descalço,
livre, brincando em ser piloto de
avião.
Braços abertos, voos rasantes. Sonho alto. Inocência.
Menino que desvendava mistérios, descobria tesouros,
moedas de ouro
recheadas de chocolate barato. Menino de ouro.
Menino super-herói que protegia o mundo dos monstros,
resgatava a mocinha e
virava rei, pois rei há muito já era.
Menino de pés no chão, bicho de pé,
pé de moleque.
Menino crescido virou gente grande, com deveres a cumprir.
Menino homem,
tem que trabalhar. Não anda mais com os pés no chão, nem corre de braços
abertos. Nem sonha

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