E aí vem o vento, de leve balançar seus cabelos,
sacudir a roupa e espantar os males. Vem renovar
o ar, encher o peito de vida e te deixar leve. Livre.
Vento que balança a relva, verde como seus olhos,
faz dançar as flores da primavera um baile de valsas.
Cores, perfumes e amores.
Vento que anuncia a chuva, a lavar a alma, que
molha a pele e a terra, a renovar a vida.
Chuva que traz o frio a pedir abraço, chocolate quente,
que pede cama e edredom. Pede preguiça, cochilo à tarde.
Que pede você ...
terça-feira, 5 de novembro de 2013
terça-feira, 28 de maio de 2013
Diz-se saudade
Deu vontade de ontem, somente o ontem.
E vieram as lágrimas lembrando-me o que não posso
mais ver,
tão pouco tocar.
Lembranças esquecidas em porta-retratos deixados
no quarto
vazio, mobília coberta por lençóis brancos
esconde a felicidade que um dia se
fez.
Todo momento transformado em vestígio e rascunho
em papel envelhecido.
Esquecido.
Ainda se sente o perfume pairar, a brisa soprar as
cortinas
como cachos dourados.
Sorriso, entregas e nada mais.
Angustia por não ter tido tempo para mais, demais ou
simplesmente tempo certo pra sorrir e chorar, abraçar,
deter-te em meu peito,
suspirar e sonhar.
E por fim, amar.
domingo, 24 de fevereiro de 2013
O Senhor do Tempo
O tempo transforma, é sábio quem soube disso um dia.
Ele muda de lugar as coisas, pessoas e as horas.
Nos muda, nos faz crescer, amadurecer ideias, nos torna
homens e nos dá rugas.
Com o tempo aprendemos que Ele é o dono da verdade.
É tempo de pensar, tempo que não acaba mais,
tempo que não chega.
E vai passando o tempo. Vai e vêm pessoas, lugares, viagens.
E na memória, Ele ainda sim, estará presente determinando
os fatos em nossas vidas.
Como se um relógio nos tirasse os minutos, horas do nosso viver
ou simplesmente nos favorecesse com dias de glórias.
E nós, continuaríamos a sorrir, correr livres ao vento,
a amar intensamente.
Feliz deve ser o dono do tempo...
E por fim me vem uma questão, afinal de contas quem muda as coisas?
Nós ou o tempo!
Ele muda de lugar as coisas, pessoas e as horas.
Nos muda, nos faz crescer, amadurecer ideias, nos torna
homens e nos dá rugas.
Com o tempo aprendemos que Ele é o dono da verdade.
É tempo de pensar, tempo que não acaba mais,
tempo que não chega.
E vai passando o tempo. Vai e vêm pessoas, lugares, viagens.
E na memória, Ele ainda sim, estará presente determinando
os fatos em nossas vidas.
Como se um relógio nos tirasse os minutos, horas do nosso viver
ou simplesmente nos favorecesse com dias de glórias.
E nós, continuaríamos a sorrir, correr livres ao vento,
a amar intensamente.
Feliz deve ser o dono do tempo...
E por fim me vem uma questão, afinal de contas quem muda as coisas?
Nós ou o tempo!
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
Ame
Às vezes pode ser bobeira, pode ser dramático o fato
de você
se ver isolado, como se um buraco se abrisse
a seus pés, mas sabe de uma coisa,
tire como aprendizado,
sustente-se e seja o mais autêntico possível, sempre.
Olhe pra frente, pra cima e ande, corra, pule todos os obstáculos,
mas sempre
ande!
Amanhã será diferente, o sol pode brilhar mais intensamente.
Pode fazer de você um cara de sorte.
Sorria, mesmo que tenha vontade de chorar e chore, mesmo
que
seja para apenas aliviar os ombros cansados.
Se permita, ouse, vá à luta.
Conquiste, levante sua bandeira e estenda a mão!
Não se proíba, se resguarde apenas.
Não magoe, nem se deixe magoar.
Ofereça uma rosa.
Um abraço, uma lágrima.
E depois
Ame.
Ouça depois que ler a música de Jason Mraz - 93 Million Miles, minha inspiração para esse poema.
domingo, 20 de janeiro de 2013
Morfeu
Houve um olhar, um toque, um sorriso.
As mãos se encontraram e sentiram seu calor,
deslizaram entre os dedos, emoções. Tatearam
digitais. Identidade.
E o coração pulsou mais forte, descompassado.
O rosto avermelhou-se e os lábios se despiram
entre suspiros e línguas. Doces beijos se presentearam.
Pés descalços, afagos e arrepios. Olhares de intimidade,
pele nua, aveludada. Sentiu-se cheiro de paixão.
Houve entrega, carinhos, suspiros e gemidos.
Houve calor, suor e liberdade.
Houve silêncio, o toque das mãos
O abraço, o peito e por fim;
Morfeu.
As mãos se encontraram e sentiram seu calor,
deslizaram entre os dedos, emoções. Tatearam
digitais. Identidade.
E o coração pulsou mais forte, descompassado.
O rosto avermelhou-se e os lábios se despiram
entre suspiros e línguas. Doces beijos se presentearam.
Pés descalços, afagos e arrepios. Olhares de intimidade,
pele nua, aveludada. Sentiu-se cheiro de paixão.
Houve entrega, carinhos, suspiros e gemidos.
Houve calor, suor e liberdade.
Houve silêncio, o toque das mãos
O abraço, o peito e por fim;
Morfeu.
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
Iluminado
Desejo sentir seu calor, sua pele alva, aveludada,
seu doce veneno.
Quero navegar em seu mar, me guiar por teu olhar;
sua luz, seu sorriso largo; Iluminado.
Ser menino sempre, correr solto de pé no chão.
Abrir os braços e sentir o vento me soprar alegrias.
Segurar sua mão e tatear seus lábios com os meus;
Respirar seu cheiro, provar seu sabor e beber você.
Quero ser nossa história, página em branco a espera
da vida que há de começar.
E seu, ser todos os dias.
Seu aconchego;
Seu acalanto;
Seu tempero;
Seu amante;
Seu...
seu doce veneno.
Quero navegar em seu mar, me guiar por teu olhar;
sua luz, seu sorriso largo; Iluminado.
Ser menino sempre, correr solto de pé no chão.
Abrir os braços e sentir o vento me soprar alegrias.
Segurar sua mão e tatear seus lábios com os meus;
Respirar seu cheiro, provar seu sabor e beber você.
Quero ser nossa história, página em branco a espera
da vida que há de começar.
E seu, ser todos os dias.
Seu aconchego;
Seu acalanto;
Seu tempero;
Seu amante;
Seu...
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
Saudade
Existem vários tipos de saudade;
Saudade de ter ver pela rua andando sem rumo
olhando para o topo dos prédios;
Saudade de te ver dançar como se não houvesse
nada mais em volta;
Do seu sorriso largo, aramado e que ficou mais
largo ainda sem eles;
Saudade de um momento apenas, um beijo, um carinho,
um selo e cicatriz.
Do olhar atencioso, desejoso.
Saudade do perto e ainda sim, longe.
Saudade do momento único;
Saudade até daquilo que nunca tive;
Saudade.
Vários tipos delas;
E mesmo assim, ainda sim,
Saudade!
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