Deu vontade de ontem, somente o ontem.
E vieram as lágrimas lembrando-me o que não posso
mais ver,
tão pouco tocar.
Lembranças esquecidas em porta-retratos deixados
no quarto
vazio, mobília coberta por lençóis brancos
esconde a felicidade que um dia se
fez.
Todo momento transformado em vestígio e rascunho
em papel envelhecido.
Esquecido.
Ainda se sente o perfume pairar, a brisa soprar as
cortinas
como cachos dourados.
Sorriso, entregas e nada mais.
Angustia por não ter tido tempo para mais, demais ou
simplesmente tempo certo pra sorrir e chorar, abraçar,
deter-te em meu peito,
suspirar e sonhar.
E por fim, amar.
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