sexta-feira, 27 de julho de 2012

Fogo!


De repente, manhã ensolarada;
Sinto seu suspirar e bocejar num despertar.
Doce é o sereno que nos toca a pele e nos faz amar.

E no fogo que arde a tarde amarela, te vejo. Desejo.
O corpo quente que transpira e desperta a mente;
O toque molhado dos lábios, o vento que assopra os cachos dourados;
E nada mais é como antes, apenas você e eu, o vento e o sol.

É a chama calma da vela que ilumina a noite,
O brilho em seus olhos, o vinho, o veludo e o vermelho.
Madeira que queima na brasa, seu corpo que me abraça;
O suor que tateia o corpo nos faz um só.

Um sentimento;
Um só momento;
E por fim, o silêncio!




Nenhum comentário:

Postar um comentário